A calvície feminina é um fenômeno que causa temor em muitas mulheres. “Será que vou ficar careca?” e “o que leva a mulher a tornar-se calva?” são indagações frequentes de muitas delas. Sua origem ainda não é bem esclarecida cientificamente, mas pode estar relacionada a fatores genéticos e hormonais.
O profissional indicado para diagnosticar e tratar o problema é o dermatologista. Recebe o nome de tricologia a área da dermatologia que estuda os cabelos e o couro cabeludo.
Como é a calvície feminina?
A calvície feminina é caracterizada pelo afinamento difuso dos cabelos, geralmente mais evidente na região da “coroa” da cabeça. A mulher acometida queixa da diminuição do volume dos cabelos e do afinamento dos fios, passando a enxergar o couro cabeludo mais facilmente.
Quando ela começa?
Para algumas mulheres, a calvície pode começar precocemente, na juventude. Por isso, quanto mais cedo a pessoa começar a tratar, melhor será o resultado. Um acompanhamento também irá evitar a possibilidade de piora do quadro.
Entretanto, muitas vezes, a pessoa nota o problema apenas após a menopausa, quando o quadro pode ser mais agravado em função da diminuição da taxa de hormônios. É comum, também, que com o avançar da idade, o cabelo fique mais fino.
Hormônios com efeitos androgênicos (semelhantes ao hormônio masculino), e mesmo alguns suplementos e fitoterápicos com essa finalidade, podem agravar a calvície.
O afinamento dos fios e a queda de cabelos podem ocorrer simultaneamente?
Sim. Se há uma perda significativa dos fios, e a pessoa também apresenta calvície, torna-se necessário avaliar se essa falta é anormal, e se existem causas para ela, tais como algumas doenças, uso de medicamentos, dietas, etc.
Qual o tratamento para a calvície feminina?
O primeiro passo para minimizar o problema da calvície feminina é consultar um dermatologista. O momento certo é logo que notar que o cabelo está ficando mais fino, situação em que já é possível ver o couro cabeludo. O ideal é que se faça o diagnóstico precoce, pois quanto mais cedo começar o tratamento, melhor será o resultado.
Existem tratamentos de via oral, de uso tópico (usado diretamente na pele), assim como alguns procedimentos cirúrgicos. Em casos mais avançados, um transplante capilar pode ser indicado.
Na mulher, o resultado do transplante tende a não ser tão bom como no homem. Isso porque, nelas, geralmente o problema pode afetar todo o couro cabeludo, não propiciando uma boa área doadora para o transplante capilar.
Dulcilea Ferraz também escreve para o Portal Convite à Saúde. Leia seus artigos e acompanhe-os em suas redes sociais (Facebook e Instagram).